sábado, 22 de maio de 2010

Distrito 9

Neill Blomkamp nunca tinha dirigido um longa-metragem e Distrito 9 é o seu primeiro. Nasceu em Joanesburgo, em 1963. Neill tinha um vasto portfólio de filmes publicitários e Peter Jackson o tinha chamado para dirigir Halo. Como a produção atrasou, Peter Jackson deu apoio financeiro para que Blomkamp dirigisse Distrito 9, inspirado num curta que ele mesmo fez em 2005. O filme tem um baixo orçamento(30 milhões de dólares) e efeitos especiais perfeitos. Distrito 9 foi indicado para o Oscar de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Edição.
Distrito 9 é uma favela em Joanesburgo onde aliens foram abrigados após a queda de uma nave na cidade a 20 anos atrás. Após manifestações do povo contra aquela raça, o governo contrata a MNU para transferi-los para o Distrito 10. Mikus van de Merwe é nomeado como líder da operação para entregar as ordens de despejo. Ao entrar dentro de um barraco para investigar os pertences de um extraterrestre, Mikus acidentalmente ativa um artefato e um líquido espirra em sua cara. Naquela noite, o agente da MNU começa a passar mal e é levado para o hospital, onde descobre que está virando meio "camarão"(alien). Cientistas da MNU fazem testes com Mikus e descobrem que ele consegue ativar as armas extraterrestres, que só podem ser usadas por aliens. Desesperado, Mikus foge e se refugia no Distrito 9. Sua única salvação é encontrar aquele artefato contando com a ajuda de um alien, Christopher Johnson.
O início do filme é gravado em forma de documentário, colhendo depoimentos sobre o acontecimento. As cenas em seguida são gravadas sobre o ponto de vista do diretor(escolha de planos e etc.) e também sobre o ponto de vista do cinegrafista que acompanha o personagem. Os efeitos especiais são bem convincentes porque não são exagerados. As cenas de ação são feitas de uma forma diferente, mas bem feitas. Distrito 9 faz uma alusão ao Apartheid e a comparação é interessante. Mas não pode ser considerado como uma crítica ao sistema...até porque o Apartheid já acabou e quem vive de passado é museu.
Nota 8,5

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