
Thierry(André Dussollier) é irmão de Gaëlle(Isabelle Carré) e trabalha como corretor de imóveis, ajudando Nicole(Laura Morante) a encontrar um apartamento onde seja possível construir um escritório para seu noivo, Dan(Lambert Wilson). Thierry é colega de trabalho de Charlotte(Sabine Ázema), que lhe empresta a gravação de um programa sobre canções. Por educação, Thierry acaba assistindo a fita e se surpreende ao ver um strip-tease de sua colega de trabalho. Achando que era intencional, Thierry tenta se aproximar de Charlotte.
Charlotte trabalha como enfermeira à noite e cuida de um senhor rabugento, pai de Lionel(Pierre Arditi). Com dificuldades de controlar o comportamento do velho, Charlotte tenta encontrar forças em sua fé para aguentar todo o sofrimento.
Lionel trabalha como barman e um hotel e é ele quem aconselha Dan a pedir um tempo com sua noiva, Nicole. Dan decide seguir o conselho do "amigo" e quando põe um anúncio no jornal acaba conhecendo Gaëlle, iniciando um romance.
Com essa trama entrelaçada o filme conseguiu me fazer rir, emocionar e principalmente pensar.
Dirigido por Alais Resnais, o filme tem o toque francês que eu sempre apreciei como em "O Escafandro e a Borboleta" e "Paris, Te Amo". Há uma cena ótima onde Charlotte e Lionel conversam na mesa da sala. O barman explica o motivo para que seu pai esteja decepcionado com ele e enquanto ele fala as luzes vão se apagando e a neve começa a cair dentro da sala! É uma viagem. Assim que eles mudam de assunto as luzes se acendem e a neve desaparece. É genial.
O filme possui um dos melhores roteiros que já vi. É muito bem trabalhado e minuncioso. O final é o resultado dessa busca incessante por calor humano.
Nota 9,5.
Nenhum comentário:
Postar um comentário